Quântica, a nova teoria da Administração

Fomos, durante um bom tempo, responsável pela disciplina de Teoria Geral de Administração na Universidade Federal de Uberlândia – UFU e na Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação – ESAMC. Até a metade do século passado não surgiram novas teorias, mas enfoques e, depois, ferramentas com objetivo de contribuir com a evolução da Administração, a maioria com o escopo de atender a áreas das organizações, e não ao seu todo.
Os modelos empresariais existem há séculos, mas, no formato acadêmico, tudo começou com a escola clássica de Taylor e Fayol, que foi um marco no estudo das organizações. O último enfoque, que contemplou as organizações como um todo, foi compará-las com um sistema aberto; em seguida, o contingencial, que mudou a visão da academia e do mundo dos negócios. No campo gerencial, a partir dos anos 70, apareceram vários gurus. O que mais se destacou, considerado o Pai da Administração moderna, foi Peter Drucker.
Mas acreditamos, após estudar e utilizar a Quântica nos negócios, que ela é a nova teoria da Administração, com capacidade para atender ao século XXI. Entretanto, inicialmente não é fácil aceitá-la, porque exige um olhar muito diferente das teorias ministradas nas escolas de negócios e praticadas nas organizações. A Quântica parte do princípio de que o universo, como as empresas, é energia. Somos energia, há conectividade em tudo e essa energia pode aumentar ou diminuir – fato pelo qual, em grande parte, somos os responsáveis.
Utilizando a Quântica, podemos eliminar barreiras mentais e, como consequência, eliminar perdas e aumentar a energia. Criar novos conhecimentos, conteúdos dinâmicos, na velocidade que as organizações do século atual exigem.
Hélio Mendes – Professor e consultor de Planejamento Estratégico e Gestão nas áreas privada e pública.