Se a sua empresa planeja iniciar 2025 sem mudanças em relação a 2024, a probabilidade de enfrentar desafios graves, como a falência, pode ser alta. Embora isso não se aplique a todas as empresas, é uma realidade para muitas.
O tempo em que modelos de carros, telefones e aparelhos domésticos permaneciam décadas no mercado ficou no passado. Hoje, repetir um ano sem ajustes é arriscado. Sempre há algo a melhorar, mesmo em setores protegidos por regulamentações. O consumidor está mais exigente e questionador.
Recentemente, li um artigo sobre um ex-funcionário da Tesla que relatou como é trabalhar com Elon Musk. Suas características chamam a atenção: ele desafia normas, prefere equipes pequenas e especializadas, combate a burocracia e dedica 50% de seu tempo à engenharia. Além disso, incentiva funcionários a saírem de reuniões improdutivas.
Seria Musk insensível? Não parece. Ele gera empregos, paga bons salários e estimula o crescimento de sua equipe. Bons exemplos existem, mas o que falta é coragem e visão para agir.
Antigamente, as empresas revisavam estratégias apenas no fim do ano. Hoje, revisões precisam ser constantes e mudanças, pragmáticas. Estruturas que não se renovam se tornam obsoletas, e equipes estagnadas não vencem novos desafios.
Portanto, começar 2025 igual a 2024 não é uma opção viável. Evolua, inove e adapte-se continuamente.
Desejamos boas mudanças e um próspero 2025!
Hélio Mendes é autor de “Planejamento Estratégico Reverso” e “Marketing Político Ético”. Ele é consultor, ex-secretário de planejamento e meio ambiente em Uberlândia/MG e membro do Instituto SAGRES em Brasília.