Apesar da evolução das tecnologias, a cada ano que passa, ao contrário do que muitos pensam, fica mais difícil criar modelos para previsão de clima e cenário para as organizações, o que tem levado especialistas e estrategistas a errarem mais do que antes.
Os modelos que usamos até agora para ambas as previsões não têm a eficácia desejada – apesar de ser pior sem eles. Acompanhar as informações de clima e o macroambiente das organizações exige cada vez mais profissionalismo, a fim de haver menos enganos.
O que podemos fazer para garantir melhor resultado aos planejamentos que foram criados até hoje com base em pesquisas, cenários e conhecimento da equipe gerencial? A solução está em preparar não apenas a equipe principal, mas todos os funcionários da organização para atuarem em qualquer cenário; ter uma área de Inteligência; e a de Recursos Humanos necessita caminhar além do seu setor.
Indiferentemente do negócio em que se atua, a informação continua a ser a moeda principal para o sucesso, e as pessoas que tomam decisões precisam ter na mente e no coração o propósito do negócio, adotar o sonho da empresa como seu. Os principais erros hoje estão em acreditar que a tecnologia é mais importante do que as pessoas; que treinamento é despesa, e não investimento; e que informação é privilégio de diretoria.
Hélio Mendes
Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia.
